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assegurando-se

-trofia | elem. de comp.

Exprime a noção de crescimento ou desenvolvimento (ex.: hipertrofia)....


Que assegura ou serve para assegurar ou garantir alguma coisa (ex.: cláusula assecuratória)....


empenagem | n. f.

Conjunto das superfícies dispostas à retaguarda de um dirigível, dum avião (como as penas de uma flecha), para conseguir a estabilidade em profundidade e em direcção....


diagénese | n. f.

Conjunto dos fenómenos que asseguram a transformação de uma rocha mole numa rocha coerente....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


quadriculado | adj. | n. m.

Dividido em quadrículos ou figuras rectangulares....


heterótrofo | n. m. | adj.

Organismo que não produz o seu próprio alimento e se alimenta de outros seres vivos....


economia | n. f. | n. f. pl.

Regra e moderação nos gastos....


periósteo | n. m.

Membrana conjuntiva que reveste os ossos e assegura o seu crescimento em espessura....


subgerente | n. 2 g.

Funcionário, subordinado ao gerente, que com ele ou em sua substituição assegura a gestão administrativa de uma instituição....


Serviço que o cliente assegura a si próprio em certos restaurantes ou armazéns, geralmente escolhendo e transportando a um terminal para pagamento....


Método de tratamento que assegura o movimento de troca de gases entre os pulmões e o ar ambiente em pacientes com dificuldades respiratórias consideradas graves (ex.: ventiloterapia invasiva; ventiloterapia nocturna)....


avião | n. m.

Aparelho de navegação aérea mais pesado que o ar, munido de asas e de um motor a hélices ou a reacção....


Acção que caracteriza a faculdade que têm certos maquinismos de assegurar a sua propulsão pelos próprios meios....


servocomando | n. m.

Mecanismo auxiliar cujo fim é ajudar a força muscular do homem, assegurando automaticamente, por amplificação, a força necessária ao funcionamento de um conjunto....



Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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