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artesãos

artesanal | adj. 2 g.

Relativo a artesanato....


sofito | n. m.

Adorno ou artesão lavrado sobre que assenta uma arquitrave ou cornija....


luthier | n. m.

Artesão que fabrica ou repara instrumentos de corda com caixa-de-ressonância (ex.: Stradivari era luthier)....


artesão | n. m.

Pessoa que fabrica manualmente determinadas peças ou produtos (de olaria, carpintaria, tecelagem, renda, etc.)....


carpinteiro | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


Acto de reduzir uma categoria de produtores independentes (cultivadores agrícolas, artesãos, comerciantes) à necessidade de colocarem a sua força de trabalho ao dispor dos proprietários dos meios de produção ou de troca....


artesanato | n. m.

Conjunto dos artesãos de um determinado género ou local....


burguesia | n. f.

Classe social que se desenvolve nos burgos medievais europeus, constituída essencialmente por comerciantes, artesãos e outros que não dependiam de um senhor feudal, que adquire poder através do enriquecimento comercial....


bocete | n. m.

Ornato na intersecção dos artesões....


carapina | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


mester | n. m.

Cargo ou actividade profissional....


artesão | n. m.

Lavor emoldurado, geralmente em parede, tecto ou abóbada....


ateliê | n. m.

Local onde artesãos ou operários podem trabalhar em conjunto (ex.: ateliê de costura)....


artífice | n. 2 g.

Pessoa que manufactura um objecto....


carpina | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


artesoado | n. m. | adj.

Conjunto de adornos de artesões ou de lavores emoldurados....


apainelar | v. tr.

Dar a forma de painel a....


artesoar | v. tr.

Guarnecer de artesões ou de lavores emoldurados, geralmente em tectos ou abóbadas....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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