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arrulhavas

arrolho | n. m.

Acto de arrolhar....


arrulho | n. m. | n. m. pl.

Gemido ou canto da rola e da pomba....


rulo | n. m.

Arrulho....


arrolhar | v. tr. | v. intr.

Tapar com rolha....


rolar | v. intr. | v. tr. e intr.

Fazer o seu som característico (a rola, o pombo, etc.)....


turturinar | v. intr.

Produzir (a rola) o seu som característico....


arrulhar | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Soltar arrulhos (ex.: os pombos arrulhavam nos beirais)....


arrolar | v. intr. | v. tr.

Soltar (a rola ou a pomba) arrulhos....


rular | v. tr. e intr.

O mesmo que arrulhar....


arrular | v. intr. | v. tr.

Soltar (a rola ou a pomba) arrulhos....


gemer | v. intr. | v. tr. | n. m.

Dar gemidos; soltar lamentos....


rolador | adj.

Que rola ou arrulha (ex.: pombo rolador)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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