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arrematássemos

rendeiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de rendas....


Amburbiais | n. f. pl.

Procissão que os romanos faziam em volta da cidade, conduzindo as vítimas de um sacrifício que rematava a festa....


aranha | n. f.

Animal articulado, de oito patas e sem asas, da classe dos aracnídeos....


prebendeiro | n. m.

Indivíduo que arremata as rendas de um bispado, sé ou colegiada....


contrapé | n. m.

Pé que é o único apoio do corpo durante um movimento em que o outro pé está levantado ou é movimentado....


arrematante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que arremata....


rameiro | adj. | n. m.

Que anda de ramo em ramo para ensaiar o voo (ex.: ave rameira)....


ramo | n. m. | n. m. pl.

Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto....


agulheta | n. f. | n. f. pl.

Agulha ou pequeno instrumento para fazer passar o nastro pela bainha....


licitar | v. tr. e intr. | v. tr.

Oferecer um lanço ou quantia no acto de arrematação, em hasta pública ou de partilha judicial....


subastar | v. tr.

Vender ou arrematar por subastação....


tomar | v. intr. | v. tr. | v. pron. | v. intr. e pron.

Dirigir-se, encaminhar-se....


subasta | n. f.

Arrematação judicial....


arrematador | adj. n. m.

Que ou o que arremata um trabalho; arrematante....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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