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aranha

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aranhaaranha
( a·ra·nha

a·ra·nha

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Animal articulado, de oito patas e sem asas, da classe dos aracnídeos.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Animal articulado, de oito patas e sem asas, da classe dos aracnídeos.Imagem

2. Lustre de metal para poucas velas.

3. Armação de arame que sustenta a pantalha do candeeiro.

4. Armação de arame para suspender pratos.

5. Espécie de cabriolé descoberto.

6. [Enologia] [Enologia] Prensa de uvas, com cincho e gaiola, em que o fuso é fixo solidamente ao tabuleiro.

7. Peça que remata a cadeia do travão.

8. [Figurado] [Figurado] Pessoa sem expediente.

9. [Marinha] [Marinha] Certo reforço da vela.

10. Utensílio com rodas e assento usado para ajudar na locomoção de crianças que começaram recentemente a andar. = ANDARILHO

11. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Conjunto das partes genitais femininas. = VULVA

etimologiaOrigem etimológica:latim aranea, -ae, aranha, teia de aranha, fio muito fino.

iconeConfrontar: aralha.
aranhaaranha

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Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.