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arrecada

recolhido | adj.

Que se obteve ou recebeu; arrecadado....


Acto ou efeito de arrecadar (ex.: arrecadamento de impostos)....


quarteleiro | n. m. | adj.

Militar que nas unidades tem a seu cargo a arrecadação do armamento, material de guerra e uniformes....


trincheira | n. f.

Caixa nas amuradas do navio onde se arrecadam as macas....


arrumo | n. m.

Acto ou efeito de arrumar....


brinco | n. m. | n. m. pl.

Acção de brincar....


casunguel | n. m.

Caixa onde se arrecada o pão dos ranchos....


fisqueiro | n. m.

Aquele que arrecadava as rendas do fisco....


prontuário | n. m.

Lugar onde se arrecadam coisas que de um momento para outro podem ser precisas....


tiramento | n. m.

Arrecadação de rendas ou impostos....


argola | n. f. | n. f. pl.

Aro de metal ou madeira....


quimanga | n. f.

Cabaça preparada de modo a nela se arrecadarem objectos, como em caixa ou bolsa....


tanadar | n. m.

Funcionário que, na antiga Índia Portuguesa, arrecadava as rendas das gancarias....


depósito | n. m.

Lugar destinado a arrecadações....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Sou colaborador de uma empresa, na qual a maioria dos colaboradores são senhoras (mulheres) e uma percentagem muito pequena de homens. Toda a comunicação da empresa é feita no feminino. Reportei à administração esta situação pois a comunicação é toda no feminino, e o que me foi dito é que está correto, devido ao novo acordo ortográfico. Ou seja como a maioria são mulheres a comunicação é feita no feminino. Nós homens, recebemos correspondência com Querida Colaboradora e quando se dirigem aos colaboradores da empresa é sempre como Colaboradoras. A minha questão é se está ou não correto? E em que parte do acordo ortográfico isso está presente?
A situação descrita nada tem a ver com as alterações decorrentes do Acordo Ortográfico de 1990, pois apenas a ortografia da língua portuguesa é regulamentada por actos legislativos. O Acordo Ortográfico é um texto legal que regula unicamente a ortografia do português, sem pretender interferir em outras áreas da língua, como o léxico ou a sintaxe, por exemplo. Se a empresa em questão optou por se dirigir no feminino ao seu grupo de colaboradores, composto maioritariamente por senhoras, com a justificação de que se trata de algo relacionado com o novo Acordo Ortográfico, tal não está correcto.

Em português, para designar todos os elementos de um grupo de pessoas, mesmo quando o género maioritário é o feminino, é possível usar o masculino, ainda que haja só um elemento masculino (ex.: as meninas e o menino estão tão crescidos). Tal acontece porque o masculino é o género não marcado do português, considerado neutro quando não se pretende especificar nenhum género. Esta opção vem sendo progressivamente menos usada, como consequência de preocupações sociais de igualdade de género, de que a língua é um reflexo. Sendo assim, a alternativa mais aconselhável seria fazer referência aos dois géneros, como por exemplo Caro(a) colaborador(a), Caros colaboradores e colaboradoras ou ainda Caras colaboradoras e caros colaboradores.


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