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arquitetônico

aticurgo | adj.

Diz-se do estilo arquitectónico próprio da Ática ou de Atenas....


traça | n. f.

Desenho que representa um edifício ou parte dele, um arruamento ou um conjunto arquitectónico ou urbanístico....


cânone | n. m. | n. m. pl.

Conjunto de autores ou de obras que são considerados exemplares em determinada altura ou local (ex.: cânone arquitectónico; cânone literário; cânone ocidental)....


corona | n. f.

Ornato que termina o alto de um edifício ou de um elemento arquitectónico....


brutalismo | n. m.

Estilo arquitectónico que se caracteriza pelo uso do betão sem revestimento ou pintura, geralmente em volumes maciços, e pela visibilidade explícita de estruturas funcionais....


frontão | n. m.

Ornato arquitectónico triangular que encima geralmente o topo da parte central de um edifício....


vermiculura | n. f.

Ornato arquitectónico que imita os sulcos que os vermes deixam na madeira que corroem....


adossar | v. pron.

Ficar encostado a um elemento arquitectónico de maior superfície ou volume (ex.: a torre sineira adossa-se à direita da nave central da igreja)....


manuelino | adj. | adj. n. m.

Relativo a ou estilo arquitectónico que resultou do gótico sob a influência decorativa dos descobrimentos portugueses....


adossado | adj.

Que está encostado a outro elemento arquitectónico de maior superfície ou volume, geralmente uma parede (ex.: escada de pedra adossada à parede)....


coroamento | n. m.

Ornato que termina o alto de um edifício ou de um elemento arquitectónico....


memória | n. f. | n. f. pl.

Documento escrito de um projecto arquitectónico, em que se descrevem e justificam as opções tomadas, as disposições construtivas e as características da construção....


colonial | adj. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se de estilo arquitectónico ou artístico característico da época colonial....


frontal | adj. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Ornato arquitectónico, em forma de frontão, por cima de portas ou janelas....


memorial | n. m.

Documento escrito de um projecto arquitectónico, em que se descrevem e justificam as opções tomadas, as disposições construtivas e as características da construção....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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