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apartais

alongado | adj.

Que é longo, comprido (ex.: silhueta alongada)....


distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....


recolhido | adj.

Que se obteve ou recebeu; arrecadado....


sáfaro | adj.

Bravio; esquivo; difícil de amansar....


semoto | adj.

Que está longe....


mobilado | adj.

Que tem mobília (ex.: apartamento mobilado)....


mobiliado | adj.

Que tem mobília (ex.: apartamento mobiliado)....


Que está parcialmente equipado com mobília (ex.: apartamento semimobiliado)....


Que está parcialmente equipado com mobília (ex.: apartamento semimobilado)....


supernovo | adj.

Que é muito novo (ex.: apartamento supernovo)....


vago | adj.

Não ocupado (ex.: lugares vagos)....


bandó | n. m.

Cada uma das duas porções de cabelo que, na cabeça, se apartam por meio de risca e se enrolam ou assentam sobre os temporais (ex.: tinha o cabelo dividido em dois bandós)....


condómino | n. m.

Aquele que, com outrem, tem parte numa propriedade....


kitchenette | n. f.

Pequena cozinha, geralmente instalada na sala ou no quarto de um apartamento....


minicozinha | n. f.

Cozinha pequena, geralmente instalada na sala ou no quarto de um apartamento....


apê | n. m.

Unidade residencial de um prédio, composta por uma ou mais divisões....


hotel | n. m.

Estabelecimento comercial que aluga quartos ou apartamentos mobilados por um preço diário....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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