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anunciada

fatícano | adj.

Que anuncia o futuro, que profetiza....


Palavras com que, no teatro antigo, se anunciava o fim da representação; foram também as últimas palavras de Augusto antes de expirar....


Aplica-se geralmente esta frase por gracejo, para anunciar algum acontecimento extraordinário....


Fórmula com que se anuncia à multidão que está eleito um novo Papa....


Que se autoproclamou ou resultou de uma autoproclamação; que foi anunciado publicamente como decisão unilateral (ex.: governo autoproclamado)....


fando | adj.

Que se pode dizer; de que se pode falar....


vixit | interj.

Fórmula com que os romanos anunciavam a morte de alguém....


Expressão de Tácito, anunciando que escrevera sine ira et studio a história dos acontecimentos já nele distantes, usada para indicar o que devem ser as qualidades de historiadores, jornalistas, comentadores ou analistas....


bando | n. m.

Grupo de pessoas para um fim comum....


banha | n. f.

Gordura animal, em especial a do porco....


trindade | n. f. | n. f. pl.

União de três pessoas distintas num só Deus. (Com inicial maiúscula.)...


endeixa | n. f.

O mesmo que endecha....


ameaça | n. f.

Palavra ou gesto que anuncia a alguém o mal que lhe queremos fazer....


cartel | n. m.

Carta ou mensagem de desafio ou de provocação; repto escrito....


cuquiada | n. f.

Vozes com que a maruja anunciava a aproximação de terra; vozearia....


endecha | n. f.

Composição poética, fúnebre ou triste, geralmente em quadras de cinco ou seis sílabas....


preposto | adj. | n. m.

Que se prepôs....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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