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anulou

anulante | adj. 2 g.

Que tem virtude de anular....


cricóide | adj. 2 g.

Diz-se de uma cartilagem anular da laringe....


dirimente | adj. 2 g.

Que dirime, que anula um acto realizado....


írrito | adj.

Que fica sem efeito ou validade....


semianular | adj. 2 g.

Que tem forma de meio anel....


desmotivante | adj. 2 g.

Que anula ou reduz a motivação; que desmotiva (ex.: o processo foi longo e desmotivante)....


rescindente | adj. 2 g.

Que rescinde (ex.: efeito rescindente)....


cassado | adj.

Que se cassou ou se tornou nulo ou sem efeito....


armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo, aro....


dedo | n. m.

Cada um dos prolongamentos articulados que terminam as mãos e os pés do homem e as extremidades de outros animais....


Anúncio que contraria ou anula outro anterior....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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