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ansiosa

ofegante | adj. 2 g.

Que está ofegando; anelante....


sôfrego | adj.

Que come ou bebe com avidez....


solícito | adj.

Cuidadoso; desvelado; diligente....


faminto | adj.

Que tem muita fome....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


pulga | n. f.

Insecto afaníptero que se alimenta do sangue do homem e de outros animais....


aflito | adj. n. m. | adj.

Que ou quem sente aflição (ex.: a mãe anda muito aflita; os fiéis oraram pelos aflitos)....


ofegoso | adj.

Ofegante; ansioso....


ansioso | adj.

Que tem ânsias....


prurir | v. tr. | v. intr.

Causar comichões a....


zarro | n. m. | adj.

Cabo náutico, com pernadas fixas no terço da verga da gávea....


roxo | adj. | n. m.

Que é da cor da violeta....


morto | adj. n. m. | adj.

Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Está errado escrever compania ou companhia?
A grafia correcta é companhia (cuja definição poderá encontrar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, seguindo a hiperligação).

Esta é uma dúvida frequente em falantes da variedade do português do Brasil, provavelmente pelo facto de ser comum nesta variedade uma certa despalatalização da consoante nasal palatal equivalente ao dígrafo nh.

Este facto faz com que no Dicionário Priberam a forma *compania seja uma das grafias erradas mais pesquisadas (a correcção feita pelo FLiP apresenta companhia como primeira sugestão de pesquisa).


Ver todas