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anelada

anelípede | adj. 2 g.

Que tem patas aneladas....


ofegante | adj. 2 g.

Que está ofegando; anelante....


açaizeiro | n. m.

Palmeira (Euterpe oleracea) de caule anelado, cujo fruto é o açaí....


quati | n. m.

Mamífero carnívoro plantígrado da família dos procionídeos, do género Nasua, de focinho comprido e cauda anelada....


impala | n. f.

Antílope africano de médio porte (Aepyceros melampus), muito ágil e gracioso, de pelagem acastanhada e ventre branco, cujos machos possuem chifres anelados, dispostos em forma de lira, e que se encontra nas savanas do Leste e do Sul de África....


açaí | n. m.

Palmeira (Euterpe oleracea) de caule anelado, cujos frutos são comestíveis....


nematelminto | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos nematelmintos....


anel | n. m.

Objecto circular, geralmente de matéria dura, que serve para prender qualquer coisa....


anelo | n. m.

Desejo ardente ou intenso....


coati | n. m.

Mamífero carnívoro plantígrado da família dos procionídeos, do género Nasua, de focinho comprido e cauda anelada....


juçara | n. f.

Palmeira (Euterpe edulis) com caule anelado, nativa do Brasil, Argentina e Paraguai, que produz palmito de qualidade....


suspiro | n. m.

Respiração anelante causada por dor ou paixão que move o ânimo....


bucim | n. m.

Peça metálica ou plástica, geralmente anelar, que permite a passagem de fios eléctricos, cabos de ligação, veios de transmissão, etc., impedindo a sua torção e a entrada de poeira ou garantindo a estanquidade....


ânsia | n. f.

Perturbação acompanhada por dificuldade em respirar....


naide | n. f.

Género de vermes anelados....


nematelminte | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos nematelmintes....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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