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andinas

charango | n. m.

Pequeno instrumento musical andino, composto por uma caixa-de-ressonância, geralmente de carapaça de tatu, braço de madeira e cinco cordas duplas....


maca | n. f.

Planta (Lepidium meyenii) da família das crucíferas, nativa da região andina peruana, cujo tubérculo, dotado de grande valor nutritivo, é usado para fins alimentares, cosméticos e medicinais....


muricato | n. m.

Planta arbustiva (Solanum muricatum) perene, da família das solanáceas, de folhas oblongas e lanceoladas, flores pentapétalas arroxeadas, originária da região andina da América do Sul....


tropandino | adj.

Que tem características de uma zona tropical e dos Andes, cadeia montanhosa ao longo da costa ocidental da América do Sul (ex.: espécie tropandina)....


andícola | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos Andes, cadeia montanhosa ao longo da costa ocidental da América do Sul (ex.: cultura andina; países andinos)....


andino | adj. | n. m.

Relativo aos Andes, cadeia montanhosa ao longo da costa ocidental da América do Sul (ex.: cultura andina; países andinos)....


abibe-andino | n. m.

Ave (Vanellus resplendens) da família dos caradriídeos....


Ave passeriforme (Pogonotriccus poecilotis) da família dos tiranídeos....


bufo-andino | n. m.

Ave de rapina (Bubo magellanicus) da família dos estrigídeos....


Ave de rapina (Phalcoboenus megalopterus) da família dos falconídeos....


Ave passeriforme (Laniisoma buckleyi) da família dos titirídeos....


Ave passeriforme (Lessonia rufa) da família dos tiranídeos, cujo macho adulto tem plumagem negra com dorso laranja....


Ave passeriforme (Geositta saxicolina) da família dos furnariídeos....


ganso-andino | n. m.

Ave (Chloephaga melanoptera) da família dos anatídeos....


Ave de rapina (Accipiter ventralis) da família dos accipitrídeos....


Ave (Nothoprocta pentlandii) da família dos tinamídeos....


lugre-andino | n. m.

Ave passeriforme (Spinus spinescens) da família dos fringilídeos....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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