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alucinando

delírio | n. m.

Perturbação inconsciente das faculdades mentais originada por febre....


alucinogénio | adj. | n. m.

Relativo a ou que provoca alucinação....


desesperado | adj. | n. m.

Que está em desesperação....


Perturbação mental observada nos velhos e caracterizada pela angústia, alucinações, delírio, etc....


psicadélico | adj. | n. m.

Que altera a percepção sensorial, causando alucinações; que é relativo ao psicadelismo (ex.: drogas psicadélicas)....


zoopsia | n. f.

Alucinação caracterizada pela sensação de ver animais, normalmente assustadores, associada a intoxicações alcoólicas....


cegueira | n. f.

Estado de quem está privado do sentido da visão ou tem uma visão muito reduzida....


tresvario | n. m.

Acto ou efeito de tresvariar....


alucinado | adj. n. m.

Que ou quem tem alucinações....


desvairado | adj. | adj. n. m.

Que perdeu o juízo ou o bom senso....


tresloucado | adj. n. m.

Que ou quem perdeu o juízo ou o bom senso....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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