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altares

Pelos altares e pelos lares (ex.: aquele que combate pro aris et focis é quase invencível)....


tardo-seiscentista | adj. 2 g.

Que é relativo ao final do século XVII (ex.: altar tardo-seiscentista)....


almiazar | n. m.

Véu com franjas para enfeite de altares....


altareiro | n. m.

Aquele que adorna os altares....


banqueta | n. f.

Banco geralmente sem encosto e estofado....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


missa | n. f.

Na religião católica, celebração do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, que é feito no altar pelo ministério do padre....


repositório | adj. | n. m.

Que serve para guardar ou conservar medicamentos....


mantel | n. m. | n. m. pl.

Toalha de mesa ou de altar....


manutérgio | n. m.

Toalha de altar usada para o sacerdote enxugar as mãos....


tersol | n. m.

Toalha de altar usada para o sacerdote enxugar as mãos....


tímele | n. f.

Nos teatros gregos, estrado, adiante do proscénio, donde os músicos dirigiam as evoluções dos coros....


sacrário | n. m.

Lugar onde se guardam objectos sagrados....


antemesa | n. f.

Pano bento sobre o qual o sacerdote do rito grego pode celebrar missa, à falta de altar....


benesse | n. f. ou m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


desnudação | n. f.

Estado dos altares nus de toalhas e ornamentos durante as Endoenças ou ofícios religiosos da Quinta-Feira Santa....


retábulo | n. m.

Obra de arte de pedra ou madeira esculpida, de encontro ao altar....


toalha | n. f.

Peça de tecido, geralmente felpudo e absorvente, para limpar e enxugar a cara, as mãos ou o corpo (ex.: toalha de bidé; toalha de rosto)....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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