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alcatifa

tripó | n. m.

Banco portátil de fechar, em forma de tesoura, com quatro pés e assento de lona ou alcatifa....


bilhar | n. m.

Móvel alcatifado em forma de mesa, circundado de tabelas almofadadas, dotado ou não de seis buracos....


alcatifado | adj. | n. m.

Conjunto das alcatifas de uma casa ou de um espaço....


alcatifa | n. f.

O que atapeta ou cobre (ex.: alcatifa de flores)....


tarima | n. f.

Estrado alcatifado debaixo de dossel....


vestido | n. m. | adj.

Atapetado, alcatifado....


carpete | n. f. | n. m.

Tapete grande, de forma rectangular, que forra o soalho de uma casa....


assentador | adj. n. m. | n. m.

Pessoa espacializada em colocar ou aplicar peças de um material de construção, geralmente com cimento, cola ou outro material aglutinante (ex.: assentador de alcatifas; assentador de tijolo)....


atapetar | v. tr.

Cobrir com tapetes; alcatifar....


estradar | v. tr.

Cobrir, juncar (o chão) com algo semelhante a alcatifa....


alcatifador | n. m.

Pessoa que faz ou coloca alcatifas (ex.: ofício de alcatifador)....


passadeira | n. f.

Tira de pano, lona, oleado ou outro material, colocada sobre alcatifas, pavimentos ou escadas....


vestir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar....



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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