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afunilamento

coanóide | adj. 2 g.

Que tem forma de funil (ex.: tubérculo coanóide)....


rotâmetro | n. f.

Instrumento medidor do fluxo de um líquido ou de um gás, composto por um tubo afunilado de vidro e um peso flutuador que se desloca com a passagem do fluxo....


covo | n. m.

Cesto comprido de vime usado na pesca....


nassa | n. f.

Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura com feitio afunilado, para apanhar peixes e crustáceos....


paroleira | n. f.

Vasilha afunilada para azeitonas....


cobo | n. m.

Cesto comprido de vime usado na pesca....


sanga | n. f.

Escavação funda produzida num terreno pela chuva ou por correntes subterrâneas....


Mamífero muito pequeno (Galemys pyrenaicus) da família dos talpídeos, com corpo afunilado, cauda longa, focinho comprido e flexível, encontrado em rios e ribeiros na Península Ibérica e nos Pirenéus....


atabaque | n. m.

Tambor cilíndrico baixo, de caixa metálica....


afunilar | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron.

Dar ou ganhar forma de funil....


enchedeira | n. f.

Utensílio afunilado por onde se introduz a carne nos enchidos....


trolha | n. f. | n. m.

Espécie de pá em que o pedreiro tem a argamassa de que se vai servindo....




Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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