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afunilamento

coanóide | adj. 2 g.

Que tem forma de funil (ex.: tubérculo coanóide)....


rotâmetro | n. f.

Instrumento medidor do fluxo de um líquido ou de um gás, composto por um tubo afunilado de vidro e um peso flutuador que se desloca com a passagem do fluxo....


covo | n. m.

Cesto comprido de vime usado na pesca....


nassa | n. f.

Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura com feitio afunilado, para apanhar peixes e crustáceos....


paroleira | n. f.

Vasilha afunilada para azeitonas....


cobo | n. m.

Cesto comprido de vime usado na pesca....


sanga | n. f.

Escavação funda produzida num terreno pela chuva ou por correntes subterrâneas....


Mamífero muito pequeno (Galemys pyrenaicus) da família dos talpídeos, com corpo afunilado, cauda longa, focinho comprido e flexível, encontrado em rios e ribeiros na Península Ibérica e nos Pirenéus....


atabaque | n. m.

Tambor cilíndrico baixo, de caixa metálica....


afunilar | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron.

Dar ou ganhar forma de funil....


enchedeira | n. f.

Utensílio afunilado por onde se introduz a carne nos enchidos....


trolha | n. f. | n. m.

Espécie de pá em que o pedreiro tem a argamassa de que se vai servindo....


garrafão | n. m.

Recipiente grande do feitio de uma garrafa, de gargalo curto e geralmente com pega (ex.: garrafão de azeite; garrafão de plástico; garrafão de vidro revestido com palhinha; garrafão de vinho)....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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