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sanga

sangasanga | n. f.
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san·ga san·ga


nome feminino

1. [Brasil]   [Brasil]  Escavação funda produzida num terreno pela chuva ou por correntes subterrâneas.

2. Arroio; pequeno ribeiro de pouca água.

3. Pântano.

4. Boca afunilada de qualquer armadilha de pesca ou caça; algirão.

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Dúvidas linguísticas


Qual é a expressão correcta: ...Em comunicado da Senhora Juiz... ou ...Em comunicado da Senhora Juíza...?
Presentemente, a palavra juiz designa um magistrado do sexo masculino (ex.: O juiz Roberto declarou aberta a sessão) e a palavra juíza designa um magistrado do sexo feminino (ex.: A juíza Margarida mandou evacuar a sala).

A hesitação na utilização do termo masculino juiz para designar um referente feminino (ex.: A juiz Margarida mandou evacuar a sala) resulta do facto de esse cargo ter sido, durante muitos anos, maioritariamente desempenhado por pessoas do sexo masculino, tal como muitas outras profissões (ex.: senador, presidente, ministro, etc.). As palavras designativas destes cargos foram sendo registadas na tradição lexicográfica como substantivos masculinos, reflectindo esse facto.

Porém, à medida que a sociedade em que vivemos se vai alterando, torna-se necessário designar novas realidades, como seja o caso da feminização dos nomes de algumas profissões, decorrente do acesso da população feminina a tais cargos. Por exemplo, as palavras chefe, presidente, comandante passaram a ser usadas e registadas nos dicionários como substantivos comuns de dois, ou seja, com uma mesma forma para os dois géneros, sendo o feminino ou o masculino indicado nos determinantes com que coocorrem, que flexionam em género, consoante o sexo do referente: havia o chefe e passou a haver a chefe (veja-se, a este propósito, a dúvida relativa a capataz). De igual modo, surgiram juízas, deputadas, vereadoras, governadoras, primeiras-ministras, engenheiras, etc. No primeiro caso optou-se por formas invariáveis, no último, por formas flexionáveis. Na origem de um ou de outro processo parece estar a analogia de palavras com a mesma terminação (no caso de juiz, as formas o petiz, a petiza) ou o uso que se vai generalizando.

Pode persistir alguma resistência na aceitação destes termos flexionados. No entanto, a estranheza inicial de uma forma flexionada como juíza ou primeira-ministra tem-se esbatido à medida que estas palavras surgem regularmente na imprensa escrita e falada. Esta mudança da língua é ainda atestada pelas mais recentes obras lexicográficas em língua portuguesa, como sejam o Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que registam o feminino juíza.

Em resultado do que atrás se disse, a expressão mais adequada é Em comunicado da Senhora Juíza.




A minha dúvida reside na utilização do verbo recepcionar e da palavra recepcionado. Estas palavras existem, ou por outro lado deve ser usada a frase "acusámos a recepção de"?
O verbo recepcionar surge em alguns dicionários de língua portuguesa com os sentidos “promover recepção, festa” (ex.: Gostavam de recepcionar em casa) e “acolher com deferência” (ex.: Foram recepcionar o presidente no aeroporto), como regista o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).
Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam que o verbo recepcionar vem sendo também usado com os sentidos “acusar recepção de correspondência” (ex.: O funcionário perguntou se eu tinha recepcionado a carta registada) e “fazer recepção de bola” (ex.: O jogador recepcionou a bola e rematou).
Alguns gramáticos (e alguns falantes) insurgem-se contra estes novos usos do verbo recepcionar em detrimento de receber, admitindo apenas os dois primeiros sentidos mencionados acima, por se ligarem semanticamente a recepção (“reunião festiva”). Mas esse argumento é questionável, já que os novos usos também se ligam a recepção (“acto de receber”) e que o verbo receber também contempla os dois primeiros sentidos, como se pode ver pelas seguintes substituições: Gostavam de receber em casa; Foram receber o presidente no aeroporto; O funcionário perguntou se eu tinha recebido a carta registada; O jogador recebeu a bola e rematou. O que estas substituições demonstram é que tanto recepcionar quanto receber podem ser usados nestes contextos sem perda de informação, podendo por isso ser considerados sinónimos. Os mais puristas irão reclamar da intromissão destes novos sentidos de recepcionar, outros irão continuar a usá-los, produzindo assim material linguístico que será averbado pelos dicionários que descrevem a língua; a cada falante compete a escolha, consoante as suas preferências e sensibilidades linguísticas.

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Palavra do dia

pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro


nome masculino

Marido ou companheiro de governante, geralmente de presidente.

Plural: primeiros-cavalheiros.Plural: primeiros-cavalheiros.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/sanga [consultado em 30-05-2023]