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adubar

arroteia | n. f.

Terreno agora cultivado, mas que antes era maninho ou inculto....


barranha | n. f.

Espécie de barro que serve para adubar terras....


compostagem | n. f.

Processo biológico que consiste em deixar fermentar e decompor resíduos orgânicos (agrícolas, florestais, domésticos ou urbanos), misturados ou não em terra vegetal, para obter um material rico em nutrientes e minerais, o composto, usado como adubo natural (ex.: compostagem de fezes)....


moliço | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas usado como adubo....


mombaca | n. f.

Fruto acre que se emprega como adubo culinário....


silvinite | n. f.

Sal extraído de certos jazigos de potassa e utilizado na adubação de terras....


Adubo orgânico obtido por biodigestão e que contém alto teor de nitrogénio e baixo teor de carbono....


adubo | n. m.

O que se deita na terra para lhe dar rendimento....


carvoíço | n. m.

Cinza dos fornos de cal, misturada com resíduos desta substância, que se utiliza no adubo das terras....


iscaço | n. m.

Estrume de cabeças de sardinha, de vários outros peixes e caranguejos, para adubo das terras....


pilado | adj. | n. m.

Que foi pisado ou moído no pilão (ex.: milho pilado)....


rapeira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


rapilho | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas recolhido das rochas e usado como adubo....


tempero | n. m.

Substância usada para adubar a terra....


cianamida | n. 2 g.

Corpo que deriva do amoníaco por substituição do grupo — CN por um átomo de hidrogénio. (A cianamida cálcica é um adubo azotado.)...


estrume | n. m.

Substância vegetal ou animal decomposta, simples ou de mistura com esterco, para adubo das terras....


químico | adj. | n. m.

Da química ou a ela relativo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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