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achata

Achatado, grosso (diz-se do nariz)....


lamelípede | adj. 2 g.

De pés achatados como lâminas....


nacho | adj.

De nariz achatado....


raseiro | adj.

Que tem pouco fundo (ex.: embarcação raseira)....


peba | adj. 2 g.

Achatado ou alongado....


oblato | adj.

Que tem o diâmetro equatorial maior do que a distância entre os pólos; que é achatado nos pólos (ex.: planeta oblato)....


Cuja curva representativa de uma distribuição estatística é menos achatada do que a curva de Gauss....


matamatá | n. m.

Tartaruga grande (Chelus fimbriatus) da região do Amazonas, de pescoço comprido e dotado de protuberâncias de pele de ambos os lados, carapaça quadrangular, cabeça achatada e triangular, focinho longo e estreito que termina numa espécie de pequena tromba onde se situam as narinas....


| n. f.

Instrumento que consta de uma parte larga e achatada e de um cabo mais ou menos longo, que serve para diversos usos....


rena | n. f.

Mamífero ruminante (Rangifer tarandus) da família dos cervídeos que vive na Sibéria, na Escandinávia, na Gronelândia e no Canadá. [A rena pode atingir 1,50 m de altura; as suas pontas ramificam-se em esgalhos achatados, que lhe servem para descobrir debaixo da neve os líquenes de que se alimenta; os lapões e os esquimós empregam-na para puxar trenós e utilizam o seu sangue, a carne, o leite, as pontas e o couro.]...


remo | n. m.

Vara achatada e alargada na extremidade inferior para fazer impulsonar uma embarcação....


colherim | n. m.

Instrumento metálico achatado, de forma triangular, que se liga a um cabo, usado por pedreiros e estucadores e em escavações arqueológicas....


raiídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes de corpo achatado e esqueleto cartilaginoso....


broqueleira | n. f.

Designação comum a várias espécies de besouros, comuns na Europa, de corpo achatado....


sapopemba | n. f.

Cada uma das raízes que se desenvolvem com o tronco de muitas árvores, formando em volta dele divisões achatadas....


palmiê | n. m.

Bolo achatado feito de massa folhada....



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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