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acamados

encamado | adj.

Acamado; disposto às camadas....


versudo | adj.

Que tem muita versa....


arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


escara | n. m.

Destruição de células da pele, geralmente nas zonas de apoio de doentes acamados (ex.: escaras nas nádegas)....


zanga | n. f.

Aversão; antipatia....


ambulatório | adj. | n. m.

Enfermaria onde se tratam os doentes que não precisam de estar acamados ou em internamento....


rasteira | n. f.

Vaso quase raso, com o qual é possível a doentes e acamados fazer dejecções sem sair da cama....


versa | n. f.

Estado das searas acamadas pela chuva ou pelo vento....


aparadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


acamado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem está doente na cama (ex.: doente acamado; é difícil mobilizar os acamados)....


alectuado | adj.

Que está na cama por um período prolongado devido a questões relacionadas com a saúde ou a condição física ou mental (ex.: paciente alectuado em casa há mais de cinco meses)....


grabatário | adj. n. m.

Que ou quem é doente crónico acamado....


acambulhar | v. tr. | v. intr.

Deitar de cambulha....


acochar | v. tr. | v. pron.

Acamar (apertando)....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....




Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.


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