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acama

encamado | adj.

Acamado; disposto às camadas....


versudo | adj.

Muito acamado (diz-se do trigo nas searas)....


arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


cama | n. f.

Efeito de acamar....


escara | n. m.

Destruição de células da pele, geralmente nas zonas de apoio de doentes acamados (ex.: escaras nas nádegas)....


zanga | n. f.

Peça de madeira, em forma de cruz, com que nas eiras acamam as paveias dos cereais....


ambulatório | adj. | n. m.

Enfermaria onde se tratam os doentes que não precisam de estar acamados ou em internamento....


rasteira | n. f.

Vaso quase raso, com o qual é possível a doentes e acamados fazer dejecções sem sair da cama....


versa | n. f.

Estado das searas acamadas pela chuva ou pelo vento....


aparadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


acamado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem está doente na cama (ex.: doente acamado; é difícil mobilizar os acamados)....


alectuado | adj.

Que está na cama por um período prolongado devido a questões relacionadas com a saúde ou a condição física ou mental (ex.: paciente alectuado em casa há mais de cinco meses)....


grabatário | adj. n. m.

Que ou quem é doente crónico acamado....


acambulhar | v. tr. | v. intr.

Acamar (o pão) um sobre o outro nas searas....


acochar | v. tr. | v. pron.

Acamar (apertando)....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Acamar....


desacamar | v. tr.

Fazer com que não esteja acamado....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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