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absorver

absorto | adj.

Que se absorveu....


bíbulo | adj.

Que absorve líquido; passento....


geladiça | adj. f.

Diz-se da pedra que absorve a água com facilidade....


omnívomo | adj.

Que vomita tudo quanto absorve....


absortivo | adj.

Que pode absorver ou que pode ser absorvido....


Que não tem afinidade com os óleos ou que não absorve nem retém os óleos ou as gorduras (ex.: material oleofóbico)....


Que tem afinidade química com os óleos....


fotossintetizante | adj. 2 g.

Que promove ou faz a fotossíntese ou a síntese de matéria orgânica por plantas com clorofila e por certas bactérias, a partir de dióxido de carbono e água, com a energia absorvida da luz solar (ex.: mecanismo fotossintetizante; superfície fotossintetizante)....


Próprio para absorver os miasmas ou neutralizar os maus cheiros....


Transformação, em radiações caloríficas de radiações luminosas absorvidas por uma superfície....


expiração | n. f.

Parte da respiração em que se expele o ar dos pulmões....


fagócito | n. m.

Célula que absorve e digere micróbios ou outros microrganismos no organismo....


fagocitose | n. f.

Processo pelo qual os fagócitos absorvem e digerem micróbios ou outros microrganismos....


paládio | n. m.

Elemento químico metálico branco (símbolo: Pd), de número atómico 46, muito duro e dúctil, que tem a propriedade de absorver o hidrogénio....


rem | n. m.

Unidade de medida do Sistema Internacional equivalente a 0,01 sievert, que serve para medir a quantidade de radiação ionizante absorvida pelo organismo....


Ingestão de alimentos superior ao necessário; excesso de alimentação....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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