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abreviada

preciso | adj.

Que faz falta (ex.: fez uma lista de tudo o que era preciso para a viagem)....


resumido | adj.

Que se resumiu; abreviado; sintético....


compêndio | n. m.

Compilação em que se encontra resumido o mais indispensável de um estudo....


sintomia | n. f.

Exposição abreviada; concisão, bosquejo....


abreviado | adj. | n. m.

Que se abreviou....


abreviador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que abrevia....


Reduzido ao mais indispensável....


coarctar | v. tr.

Reduzir a limites mais estreitos (ex.: tentaram coarctar a nossa liberdade de expressão)....


encurtar | v. tr. | v. pron.

Diminuir (no comprimento, na altura ou a distância)....


reduzir | v. tr. | v. pron.

Tornar menos numeroso....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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