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abandonante

Que não tem amparo ou arrimo, abandonado....


entregue | adj. 2 g.

Que se entregou....


sozinho | adj.

Absolutamente só....


abandonante | adj. 2 g.

Que abandona ou deixa ao abandono....


Palavras de Horácio alusivas à sua fuga precipitada da batalha de Filipos que podem aplicar-se a todos que desertam diante do inimigo....


vae soli | loc.

Palavras que caracterizam a situação deplorável do homem abandonado a si mesmo....


Alusão de Lucano à fidelidade de Catão a Pompeio vencido por César; cita-se a propósito daqueles que não abandonam uma causa, mesmo depois de ela ter sucumbido....


Pessoa em proveito da qual se faz uma cessão de bens, ou que adquire o direito do que foi abandonado....


abandono | n. m.

Acto ou efeito de abandonar....


abrigo | n. m.

Lugar de refúgio contra a intempérie....


osteoclasto | n. m.

Instrumento destinado a provocar uma fractura óssea ou osteoclasia, com fim ortopédico, mas cujo uso está hoje quase abandonado....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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