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abafem

Pensamento do Salmista, que se cita a propósito daqueles em quem as paixões abafaram a voz da razão....


abafeira | n. f.

Charco, paul, pântano....


abafo | n. m.

Acto de abafar....


atafego | n. m.

Acto de atafegar; abafação....


gemido | n. m.

Grito lamentoso e abafado....


marquesota | n. f.

Espécie de túbara indiana....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


estufilha | n. f.

Cárcere estreito, abafado....


abafa-chamas | n. m. 2 núm.

Utensílio, em forma de campânula, usado geralmente para impedir a combustão de faíscas ou chamas dos escapes dos veículos em locais onde existe concentração de gases explosivos e assim evitar incêndios ou explosões....


regalo | n. m.

Acto de se regalar....


abafado | adj. | adj. n. m.

Que se abafou....


silenciador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que silencia....


abafar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Impedir o arrefecimento de....


afogar | v. tr. | v. intr.

Fazer morrer debaixo de água....


afrontar | v. tr. | v. pron.

Fazer afronta a....


agasalhar | v. tr. | v. pron.

Dar agasalho a....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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