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Softwares

Funcionalidade informática em que, depois de o utilizador digitar o início de uma palavra ou sequência de caracteres, o software completa ou apresenta sugestões para completar o resto....


Funcionalidade informática em que, depois de o utilizador digitar o início de uma palavra ou sequência de caracteres, o software completa ou apresenta sugestões para completar o resto....


Priberam | n. f. | n. m.

Empresa especialista no desenvolvimento de software, destacando-se principalmente pelos produtos que comercializa em quatro áreas: a linguística, as ferramentas de informação jurídica, os motores de pesquisa e a saúde (www.priberam.com)....


prototipagem | n. f.

Criação ou execução de protótipos (ex.: prototipagem de software)....


demo | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de suporte de áudio, de vídeo ou de software, destinado a demonstração ou a promoção (ex.: programa demo; envie-nos uma demo)....


multissistema | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que é relativo a vários sistemas (ex.: aplicação multissistema; software multissistema)....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


configurador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem configura ou serve para configurar....


controlador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que exerce controlo ou vigilância sobre algo....


desenvolvedor | adj. n. m.

Que ou o que desenvolve (ex.: empresa desenvolvedora de jogos electrónicos; desenvolvedor de software)....


anonimizador | adj. n. m.

Que ou o que anonimiza; que ou o que torna anónimo (ex.: software anonimizador; anonimizador de dados)....


plataforma | n. f.

Superfície horizontal e plana, mais alta do que o solo que a rodeia....


software | n. m.

Conjunto de programas, processos, regras e, eventualmente, documentação, relativos ao funcionamento de um conjunto de tratamento de informação, por oposição a hardware....


desinstalar | v. tr. | v. tr. e pron.

Retirar algo que foi previamente instalado....


instalar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dispor para funcionar; colocar um aparelho em algum local para que esteja em condições de funcionar (ex.: instalou o forno por baixo do fogão)....


renderizar | v. tr. e intr.

Obter o produto final de um processamento digital; fazer a renderização de algo (ex.: renderizar dados volumétricos; renderizar texturas; o software está a renderizar)....


rotear | v. tr.

Desbloquear o sistema operativo de um dispositivo móvel para poder correr software que o fabricante não autoriza (ex.: aprendeu a rotear o telemóvel)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Na frase "Quem encontrou uns óculos no banheiro, favor entregar ao setor de Meio Ambiente", a dúvida é se posso colocar uns óculos, mesmo possuindo um único par de óculos perdidos.
A concordância uns óculos está correcta e *um óculos é um erro a evitar (o asterisco indica agramaticalidade).

O exemplo apontado (óculos) é um caso de pluralia tantum (‘apenas plural’), designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas (outros exemplos serão binóculos ou calças). Com estas palavras tem de haver sempre concordância com a terceira pessoa do plural (ex.: os binóculos partidos estão em cima da mesa; as calças rasgadas foram cosidas), pois gramaticalmente são substantivos no plural, mesmo se designam uma realidade única; é também frequente nestes casos o uso do numeral colectivo par de, o que permite fazer concordâncias no singular (ex.: o par de binóculos partidos/partido está em cima da mesa; o par de calças rasgadas/rasgado foi cosido).

A hesitação na utilização da palavra óculos parece resultar de dois factores. O primeiro factor relaciona-se com a influência de um fenómeno relativamente comum no português do Brasil, que consiste na preferência do singular para designar um referente composto por duas peças (ex.: Comprei uma calça nova; Está usando sandália importada), sem que a interpretação implique apenas um elemento do par (repare-se no entanto que as formas *uma calças / *umas calça e *uma sandálias / *umas sandália são incorrectas, como indica o asterisco). O segundo factor, como refere Cláudio Moreno em O Prazer das Palavras (Porto Alegre, RBS Publicações, 2004, p. 122), relaciona-se com o facto de óculos não ser entendido como plural de óculo e ser confundido com um substantivo de dois números (isto é, que tem a mesma forma para o singular e para o plural) terminado em -s, como lápis (ex.: Comprei um lápis novo; Está usando lápis importados). Estes dois factores conjugam-se na construção de estruturas erradas como *meu óculos escuro.


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