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Sítio

erreiro | adj.

Diz-se do boi que se afasta do trilho usual para sítios ínvios....


loco- | elem. de comp.

Exprime a noção de lugar (ex.: locomóvel)....


No sítio dorido (ex.: aplicar uma cataplasma loco dolenti)....


alotígeno | adj.

Que teve origem em local diferente daquele em que se encontra (ex.: componente alotígeno)....


autígeno | adj.

Que teve origem no local em que se encontra (ex.: componente autígeno)....


passim | adv.

Usa-se, geralmente depois do título de uma obra, para indicar que nela se encontram, em diversos passos, numerosas referências a um certo assunto (ex.: ver, a este respeito as Lendas da Índia, passim)....


abertura | n. f.

Sítio por onde se pode passar ou meter alguma coisa....


alimpadeira | n. f.

Cada uma das abelhas que vão adiante do bando para limpar o sítio onde as outras hão-de entrar....


almenara | n. f.

Facho que se acendia nas torres e castelos para dar sinal ao longe....


baratinha | n. f.

Designação dada a vários pequenos crustáceos isópodes terrestres, com grande número de patas, que vivem geralmente em sítios sombrios e húmidos e se enrolam quando tocados. (Equivalente no português de Portugal: bicho-de-conta.)...


cama | n. f.

Sítio dos paus (no jogo da bola)....


cambeiro | n. m. | adj.

Tronco de pinheiro, alto e delgado, que em certos festejos fixam num lugar ou praça, e lhe penduram, nos galhos, ramos ou vides a que deitam fogo para iluminar o sítio....


junco | n. m.

Género de juncáceas, de hastes direitas e flexíveis, que cresce na água e nos sítios húmidos....


largo | adj. | n. m. | adv.

Partir ou afastar-se de determinado sítio ou ponto....


menagem | n. f.

Detenção em sítio franco (sob palavra do prisioneiro)....


paisagem | n. f.

Desenho, quadro, género literário ou trecho que representa ou em que se descreve um sítio campestre....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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