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Pedal

pedalada | n. f.

Impulso dado ao pedal....


pedaleiro | adj. | n. m.

Relativo aos pedais....


console | n. m.

Peça saliente que sustenta uma estátua, cornija, sacada, etc....


minerva | n. f. | n. f. pl.

Pequena máquina de impressão movida a pedal ou mecanicamente, destinada a trabalhos gráficos ligeiros....


tandem | n. m. | adj. 2 g.

Velocípede com dois ou mais selins e outros tantos pares de pedais para ser montado e movido por duas ou mais pessoas....


pedivela | n. f.

Peça rígida que, por acção dos pés, põe em movimento algum maquinismo, em especial a peça da bicicleta ou do ciclomotor que liga o pedal à roda de transmissão....


biciclete | n. f.

Velocípede de duas rodas, de igual diâmetro, sendo a da retaguarda accionada por um sistema de pedais que actua sobre uma corrente....


peanha | n. f.

Pedal do tear....


selector | n. m.

Pedal que acciona a mudança de velocidade numa motocicleta ou certos velomotores....


pedaleira | n. f.

Equipamento munido de pedais, próprio para exercitar membros inferiores e superiores (ex.: pedaleira dobrável com regulador de velocidade)....


bicicleta | n. f.

Velocípede de duas rodas, de igual diâmetro, sendo a da retaguarda accionada por um sistema de pedais que actua sobre uma corrente....


consolo | n. m.

Peça saliente que sustenta uma estátua, cornija, sacada, etc....


pedalar | v. intr.

Mover os pedais ou impulsionar os pedais de um veículo ou de um mecanismo, fazendo-o movimentar-se....


monorroda | adj. 2 g. 2 núm. | n. f.

Que tem uma só roda (ex.: reboque monorroda)....


prego | n. m.

Pedal do acelerador em veículos automotores (ex.: pé no prego)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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