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Naval

batalha | n. f.

Acção geral de guerra, entre dois exércitos ou duas esquadras....


Explicação que estabelece prova evidente e convincente....


fuzileiro | n. m.

Soldado de uma companhia de infantaria da Marinha (ex.: fuzileiro naval)....


galagala | n. f.

Betume feito de cal e óleo de linhaça com que os asiáticos barram o fundo dos navios....


galocha | n. f.

Prego usado na construção naval....


subtenente | n. m.

Na Marinha portuguesa, primeiro posto de oficial subalterno que não é oriundo da Escola Naval....


comandante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Aquele que tem um comando militar ou naval....


manega | n. f.

Instrumento que se emprega na construção naval para obrigar a tábua a ir ao seu lugar....


marítimo | adj. | n. m.

Do mar ou a ele relativo (ex.: praias marítimas)....


marinha | n. f.

Conjunto das forças navais e aeronavais de um estado, destinadas à guerra e protecção naval....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....


naumaquia | n. f.

Representação de um combate naval entre os romanos....


engenharia | n. f.

Ciência ou arte da construção (ex.: engenharia mecânica, engenharia militar, engenharia naval)....


pródigo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem gasta de forma desmedida ou compromete as suas possibilidades económicas com gastos excessivos....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Elemento de uma posição defensiva organizada; base naval....


estaleiro | n. m.

Lugar onde se constroem ou reparam embarcações (ex.: trabalha como soldador num estaleiro naval)....


navio-escola | n. m.

Navio destinado a dar formação a estudantes da Marinha ou de uma escola naval....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pretendo esclarecer a seguinte dúvida: deve escrever-se ir DE ENCONTRO às necessidades dos clientes ou ir AO ENCONTRO das necessidades dos clientes.
Apesar de serem frequentemente confundidas, as locuções prepositivas ao encontro de e de encontro a têm significados diferentes e chegam a ser antónimas. Assim, a locução ao encontro de pode significar “na direcção de”, “à procura de” ou “em consonância com” (ex.: queria ir ao encontro das necessidades dos clientes). Pelo contrário, a locução de encontro a pode significar “em sentido oposto”, podendo ser sinónimo da preposição contra (ex.: não podia ir de encontro às necessidades dos clientes).
Estas duas locuções podem formar locuções verbais em conjugação com vários verbos (ex. correr/ir/vir ao encontro de; ir/surgir/vir de encontro a), com significados semelhantes, como se pode ver nos exemplos acima.


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