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Medrarás

Que tem medrança ou vai medrando....


medrado | adj.

Que se desenvolveu ou medrou....


medra | n. f.

Acto ou efeito de medrar....


desmedrança | n. f.

Estacionamento do que não medra ou não aumenta....


peco | n. m. | adj.

Mal que causa o estiolamento das plantas....


grado | adj.

Grande ou bem desenvolvido (ex.: batatas gradas)....


crescido | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Que cresceu....


afogar | v. tr. | v. intr.

Fazer morrer debaixo de água....


desenfezar | v. tr.

Fazer crescer ou crescer; tirar ou perder o enfezamento....


desmedrar | v. tr. | v. intr.

Não deixar medrar....


engordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Criar gordura....


entorpecer | v. tr. | v. intr. e pron.

Causar entorpecimento ou torpor....


florescer | v. intr. | v. tr.

Criar flores ou estar em flor....


luzir | v. intr. | v. tr. e intr.

Emitir brilho....


medrar | v. intr. | v. tr.

Estar na medra....


pular | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Passar por cima de um obstáculo com um salto....


medrante | adj. 2 g.

Que medra ou que cresce....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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