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Maridei

poliandra | adj. f.

Que tem mais de um marido ao mesmo tempo....


concunhado | n. m.

Cunhado de um dos cônjuges, em relação ao outro cônjuge....


condesso | n. m.

Marido, sem título, de uma mulher que é condessa....


chibarro | n. m.

Pequeno bode castrado....


futuro | adj. | n. m.

Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras)....


gâmeta | n. m.

Cada uma das duas células (masculina e feminina) entre as quais se opera a fecundação dos animais e vegetais....


modisto | n. m.

Homem que confecciona e vende artigos de vestuário para senhoras....


mariticídio | n. m.

Assassinato do marido pela própria esposa....


mariticida | n. f.

Mulher que assassina o próprio marido....


avodrasto | n. m.

Marido ou companheiro da avó, ou do avô em casais do mesmo sexo, em relação aos netos dessa outra pessoa....


cunhado | n. m.

Irmão de um cônjuge em relação ao outro cônjuge....


maridada | n. f.

Mulher recém-casada, noiva....


marido | n. m.

Pessoa do sexo masculino casada com outra, em relação a esta....


uxoricídio | n. m.

Assassínio da mulher cometido pelo marido....


maridagem | n. f.

Acto ou efeito de maridar ou de se maridar....


cornambanas | n. m. 2 núm.

Marido, namorado ou companheiro atraiçoado....


panaça | n. m.

Marido que teme a mulher....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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