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Leis

aplónomo | adj.

Formado por leis muito simples....


Contrário às leis da natureza....


Contrário às leis, aos sentimentos da humanidade....


Que faz alarde dos seus avoengos....


Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade....


Que dissente ou discorda (ex.: a lei foi interpretada de modo dissentâneo)....


Do Evangelho; conforme manda o Evangelho; que segue a lei de Cristo....


Diz-se da forma que, em virtude de leis fonéticas, resulta de dois ou mais étimos diferentes....


Diz-se de todos os bens imóveis por natureza ou por disposição da lei....


ilegal | adj. 2 g.

Não legal; contrário à lei....


informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


kepleriano | adj.

Relativo a Johannes Kepler (1571-1630), astrónomo alemão, ou às suas leis....


legal | adj. 2 g. | interj.

De lei....


legislável | adj. 2 g.

Que se pode legislar ou converter em lei....


legítimo | adj.

Fundado no direito, na razão ou na justiça....


lídimo | adj.

Que é legítimo ou autêntico....


isónomo | adj.

Em que há isonomia....


Relativo ao processo de fazer leis....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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