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Içarei

atopetado | adj.

Que tem topete; içado até ao tope....


amante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Que ama alguém....


palanco | n. m.

Corda que se prende à vela e que serve para a içar....


adriça | n. f.

Cabo para içar bandeiras, velas, etc....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


içara | n. f.

Palmeira dos sertões brasileiros....


roldana | n. f.

Roda de metal ou de madeira canelada em toda a circunferência por onde passa uma corda ou corrente para facilitar a manobra de içar volumes....


erguimento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais alto, de erguer....


içamento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais elevado, de içar....


espia | n. f.

Cabo com que se amarram embarcações....


candeliça | n. f.

Adriça para içar bandeiras, toldos, etc....


estrapada | n. f.

Antigo suplício em que o paciente era içado e em seguida despenhado com violência, ficando suspenso pelos braços....


ligeira | n. f.

Corda com que os pedreiros seguram os paus que sustentam o calabre de içar pedras....


poleame | n. m.

Conjunto dos aparelhos para içar....


polaca | n. f.

Espécie de saia curta por cima do vestido; segunda saia....


bujarrona | n. f.

Vela triangular grande que se iça à proa....


burriquete | n. m.

Vela triangular que se iça à popa das garoupeiras....


guardim | n. m.

Cada um dos cabos que mantêm os mastros a prumo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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