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Guinde

argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


garibalde | n. m.

Espécie de guindaste, com uma corrente muito longa....


monocarril | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Dispositivo de caminho-de-ferro que só utiliza um carril de rolamento, ou qualquer veículo, guindaste e outro dispositivo que se desloca sobre um único carril....


braga | n. f. | n. f. pl.

Argola de ferro que prendia a grilheta à perna do forçado....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


guincheiro | n. m.

Pessoa que manobra um veículo de reboque com guindaste (ex.: ela é a única guincheira da região)....


titã | n. m.

Gigante mitológico....


guincho | n. m.

Engenho para mudar pesos de um lugar para outro de nível diferente....


cábrea | n. f.

Espécie de guindaste para suspender e deslocar pesos, geralmente com duas ou três vigas inclinadas convergentes que se articulam no topo, onde uma roldana sustém o cabo em que se prende a carga....


grua | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinda | n. f.

Corda para içar; ginja....


guindaste | n. m.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinde | n. m.

Espécie de jarro indiano para água; gomil....


sansão | n. m.

Homem hercúleo....


linga | n. f.

Cadeia ou corda que, cingindo um fardo, se prende ao gancho do guindaste para o levantar....


preguiça | n. f.

Propensão para não trabalhar....


alcandorar | v. pron.

Pousar (ave) em alcândora....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.

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