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Gota

gotado | adj.

Que tem gotas....


-agra | suf.

Exprime a noção de dor ou moléstia (frequentemente gota) (ex.: cefalagra)....


Locução latina que se aplica para exprimir que um trabalho paciente vence os mais difíceis obstáculos; equivalente a "água mole em pedra dura tanto dá até que fura"....


escorrente | adj. 2 g.

Que corre pouco a pouco, em fio ou em gotas; que escorre (ex.: águas escorrentes; líquido escorrente)....


rociado | adj.

Que está salpicado de pequenas gotas....


orvalhado | adj.

Que está coberto de pequenas gotas....


aljôfar | n. m.

Gota ou gotas de orvalho....


lágrima | n. f. | n. f. pl.

Gota líquida que sai dos olhos, por efeito físico ou por causa moral....


orvalho | n. m.

Conjunto de gotas de humidade que, por condensação, se depositam durante a noite em qualquer superfície plana....


pequiagra | n. f.

Gota (doença) no cotovelo....


camarinha | n. f.

Cada uma das pequenas gotas de água sobre uma superfície. (Mais usado no plural.)...


mussiro | n. m.

Creme que se obtém friccionando o caule descascado dessa planta numa pedra com algumas gotas de água e que depois pode ser aplicado na pele (ex.: o mussiro é usado como máscara facial)....


borrifo | n. m. | n. m. pl.

Líquido que se expele da boca apertando os beiços ou que cai em gotas miudinhas....


Instrumento para medir o peso ou o volume das gotas....


estilação | n. f.

Destilação; queda de um líquido gota a gota....




Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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