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Dendê

abará | n. m.

Bolinho feito de massa de feijão-frade moído e cozido em banho-maria, temperado com especiarias e óleo de palma....


acarajé | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


matamba | n. f.

Prato feito com folhas de mandioca pisadas, cozidas e refogadas em óleo de palma....


xabéu | n. m.

Fruto do dendezeiro....


xinxim | n. m.

Guisado de carne em óleo de palma, com camarões, amendoim e caju (ex.: xinxim de galinha)....


dendém | n. m.

O mesmo que dendê....


acará | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


calulu | n. m.

Prato típico de São Tomé e Príncipe ou de Angola, feito à base de carne ou peixe, a que se juntam vários temperos e óleo de palma....


caruru | n. m.

Prato afro-brasileiro preparado com essa planta ou com quiabos, camarões secos, peixe, óleo de palma, malaguetas, amendoins ou cajus....


moqueca | n. f.

Guisado, geralmente de peixe ou marisco, temperado com leite de coco e óleo de palma....


eléis | n. m. 2 núm.

Palmeira de que se extrai óleo de palma....


chabéu | n. m.

Fruto do dendezeiro....


bobó | n. m.

Iguaria com consistência de papa, feita de feijão e banana com óleo de palma....


poqueca | n. f.

Guisado, geralmente de peixe ou marisco, temperado com leite de coco e óleo de palma....


azeite | n. m.

Substância gorda extraída de várias palmeiras....


vatapá | n. m.

Papas de farinha de mandioca adubadas com óleo de palma, pimenta e carne ou peixe e mariscos....


ado | n. m.

Prato feito de milho torrado moído, óleo de palma e mel, dedicado ao orixá Oxum....


maxanana | n. f.

Prato feito com folhas de abóbora e quiabos em pedaços cozidos e depois refogados com óleo de palma e cebola (ex.: a maxanana era servida com funje de bombó)....


muamba | n. f.

Guisado feito com óleo de palma (ex.: muamba de galinha)....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me esclareça sobre como devo pronunciar a palavra nevo.
Considerando que a origem da sua dúvida reside na leitura da primeira sílaba da palavra nevo, ela é lida com o som de é aberto [È], como na primeira sílaba da palavra voa.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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