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DIA

Diz-se dos dias que não têm ofício próprio....


alcióneo | adj.

Os sete dias que precedem e os sete que seguem o solstício do Inverno, durante os quais se dizia que o alcião fazia o seu ninho, por estar então geralmente sossegado o mar....


alvinho | adv.

De madrugada, ao romper do dia....


antelucano | adj.

Que se faz antes de romper o dia....


anteontem | adv.

No dia que precedeu o dia de ontem....


canicular | adj. 2 g.

Que é excessivamente quente (ex.: dia canicular)....


crástino | adj.

Relativo ao dia de amanhã ou ao dia seguinte....


equinocial | adj. 2 g.

Diz-se da flor que cada dia abre e fecha a horas determinadas....


exaustivo | adj.

Que cansa até à exaustão (ex.: dia exaustivo)....


ferial | adj. 2 g.

Relativo aos dias da semana, aos dias não festivos....


hesterno | adj.

Relativo a ontem ou ao dia anterior....


hodierno | adj.

Do dia de hoje; de agora....


noveno | adj.

Diz-se do nono dia de uma doença....


noctifloro | adj.

Diz-se das plantas cujas flores se abrem ao anoitecer e se fecham com o dia....


nicles | adv. | pron. indef.

Expressa negação; de modo nenhum (ex.: o gato dorme o dia todo, mas caçar, nicles)....


quinzenal | adj. 2 g.

Que acontece ou que se faz de 15 em 15 dias....


Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santificado)....


trabalhado | adj.

Em que se trabalhou (ex.: dias trabalhados)....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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