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Borlas

galope | n. m.

A mais rápida andadura do cavalo e outros animais....


molagem | n. f.

Vantagem gratuita....


puçá | n. m.

Borlas de algodão com que se enfeitam as redes....


atarabebê | n. m.

Ornato e borla de penas na extremidade da tangapema....


borla | n. f.

Adorno pendente feito de fios de lã, seda, etc....


bigu | n. m.

Viagem clandestina ou gratuita numa viatura (ex.: pegar bigu)....


ramal | n. m.

Estrada, linha férrea ou caminho secundário que entronca noutro principal....


borliú | n. f.

Serviço, entrada ou bem que não se paga....


burla | n. f.

Engano fraudulento....


lofobrânquio | adj. | n. m. pl.

Cujas brânquias têm forma de uma borla....


maçaneta | n. f.

Ornato esférico que remata certos objectos....


borlista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem assiste a espectáculos sem pagar....


bolota | n. f.

Fruto do sobreiro, carvalho ou azinheira....


pala | n. f.

Engaste de pedra preciosa....


láurea | n. f.

Coroa de louros....


doutor | n. m.

Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo (ex.: doutor em filosofia)....


bolero | n. m.

Chapéu de mulher, de forma redonda e com borlas....


fez | n. m.

Barrete de feltro com formato cilíndrico ou de um cone truncado, geralmente com uma borla pendurada, usado especialmente por muçulmanos....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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