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Bobina

bobine | n. f.

O mesmo que bobina....


carrete | n. m.

Carrinho, bobina....


carretel | n. m.

Rolo, geralmente de madeira, que se põe debaixo de objectos pesados que se querem mover, rodando....


enrolamento | n. m.

Bobina de uma máquina eléctrica....


reactância | n. f.

Oposição à circulação de uma corrente alterna decorrente da indutância de uma bobina, da capacidade de um condensador ou da combinação de indutância num circuito....


bobina | n. f.

Cilindro em que se enrola o fio para a tecedura....


bobinador | n. m.

Operador de máquinas de bobinar, cortar e rebobinar....


bobinar | v. tr.

Pôr em bobina....


desbobinar | v. tr.

Desenrolar o que está em bobina....


rebobinar | v. tr.

Tornar a bobinar, enrolar (filme, película fotográfica)....


enrolar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Girar em torno de uma bobina....


carro | n. m.

Bobina para enrolar fios....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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