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Bloco

errático | adj.

Que foi transportado de longe ou que não é da natureza do terreno em que se encontra (ex.: bloco errático; rochas erráticas)....


Que faz isolamento térmico e sonoro (ex.: blocos termoacústicos; telhas termoacústicas)....


alinhado | adj.

Que acompanha sistematicamente a política de um de dois blocos de estados antagonistas (ex.: países alinhados)....


alvenaria | n. f.

Conjunto de pedras, tijolos, blocos ou outros materiais, geralmente ligados com cimento ou argamassa, usados na construção de paredes ou muros (ex.: alvenaria de pedra; alvenaria insossa; alvenaria estrutural)....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


caixão | n. m.

Estrutura de betão, usada como elemento estrutural em construções submersas e posteriormente preenchida com areia ou blocos maciços (ex.: quebra-mar de caixão vertical)....


iglu | n. m.

Cabana que os esquimós constroem com compactos blocos de gelo....


monolitismo | n. m.

Carácter do que forma um bloco, um conjunto impenetrável....


Operação que consiste na aglomeração e compactação de pós ou partículas muito pequenas, a altas temperaturas, mas abaixo da temperatura de fusão, para obter blocos ou peças sólidas (ex.: sinterização de materiais cerâmicos, sinterização de minério de ferro)....


blocagem | n. f.

Acto ou efeito de blocar....


flabelo | n. m.

Estandarte de bloco carnavalesco, geralmente em forma de leque....


tacelo | n. m.

Cada uma das peças de que se compõe a forma de uma estátua, de um modelo, etc. (ex.: tacelo de gesso)....


carnê | n. m.

Pequeno bloco de apontamentos....


bloqueio | n. m.

Acto ou efeito de bloquear....


neutralismo | n. m.

Doutrina que implica a recusa de se integrar num dos grandes blocos políticos e ideológicos do mundo....


Bloco de pedra com a forma aproximada desse sólido, usado na pavimentação de ruas e estradas....


tasselo | n. m.

Cada uma das peças de que se compõe a forma e em que se vaza o material para se extraírem estátuas, baixos-relevos ou outros objectos de arte (ex.: tasselo de gesso)....


maciço | adj. | n. m.

Grande massa eruptiva compacta; bloco de montanhas (ex.: nevão encerra estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela)....


abre-alas | n. m. 2 núm.

Carro alegórico, adorno ou dístico que inicia o desfile de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco (ex.: à frente vai o abre-alas do bloco)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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