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Areal

areinho | n. m.

Pequeno areal, à beira de um rio....


gândara | n. f.

Areal que fica a descoberto durante a estiagem....


râmbola | n. f.

O mesmo que râmola....


caponga | n. f.

Pequeno lago de água doce que se forma naturalmente nos areais do litoral....


rambla | n. f.

O mesmo que râmola....


râmola | n. f.

Conjunto de bastidores a que se sujeitam as peças de pano para secar....


areão | n. m.

Areia de grânulos grossos....


praia | n. f.

Orla de terra, ordinariamente coberta por areia ou pedras, que confina com o mar, um rio ou um lago (ex.: as ondas rebentam na praia; praia fluvial)....


areia | n. f. | n. f. pl.

Substância mineral pulverulenta ou granulosa....


areal | n. m.

Espaço em que há muita areia....


arenal | n. m.

Espaço em que há muita areia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual o plural da palavra "salvo-conduto".
O plural do substantivo salvo-conduto deverá ser salvos-condutos, pois trata-se de um substantivo hifenizado composto por um adjectivo e por um substantivo, motivo pelo qual ambas as palavras flexionam em número. Esta é a flexão preconizada nos vocabulários de Rebelo Gonçalves e de José Pedro Machado; no entanto, obras lexicográficas como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea e o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa admitem dois plurais: salvo-condutos e salvos-condutos, sem aparente justificação senão o uso, pois a palavra salvo não poderá ser substantivo neste contexto, o que poderia justificar que só houvesse flexão num dos substantivos.

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