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Accionar

barragem | n. f.

Obra que se efectiva em rio, ribeira ou canal, com o fim de aproveitar a água para irrigação ou accionar turbinas produtoras de energia eléctrica....


bebedouro | n. m.

Recipiente para dar de beber a animais....


gamba | n. f.

Espécie de viola de cordas friccionadas que se accionavam entre as pernas do executante, tal como hoje o violoncelo....


mecânico | adj. | n. m.

Relativo às leis do movimento e do equilíbrio....


quadrimotor | n. m.

Avião accionado por quatro motores....


Processo de brocagem em que o accionamento do trépano se faz por meio de uma turbina colocada sobre aquele e accionado pela circulação das lamas....


buzinaço | n. m.

Manifestação em que se acciona um conjunto grande de buzinas, geralmente de modo concertado e como forma de protesto (ex.: buzinaço contra o alto preço da gasolina). [Equivalente no português de Portugal: buzinão.]...


accionado | n. m.

Gesto, sinal gesticulado....


gasolina | n. f. | n. m.

Substância obtida pela destilação do petróleo....


motoreta | n. f.

Espécie de bicicleta motorizada....


motocicleta | n. f.

Veículo de duas rodas accionado por um motor....


motoneta | n. f.

Veículo de duas rodas, accionado por um pequeno motor, de forma análoga à motocicleta, mas provido de um assento em lugar de selim de montar, e com rodas de menor diâmetro....


comando | n. m. | n. m. pl.

Dispositivo electrónico que serve para accionar um mecanismo ou um sistema à distância....


telecomando | n. m.

Dispositivo electrónico que serve para accionar um mecanismo ou um sistema à distância....


tipofone | n. m.

Instrumento de percussão provido de um teclado que acciona martelos que percutem nas lâminas de aço e de cobre....


automóvel | n. m. | adj. 2 g.

Veículo que se move accionado por motor próprio, geralmente com quatro rodas (ex.: automóvel ligeiro de passageiros)....


clarabela | n. f.

Instrumento musical em que os martelos dos timbres são accionados por um cilindro posto em movimento por uma manivela....


motosserra | n. f.

Serra portátil que funciona accionada por um motor....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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