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-ilha

-ilha | suf.

Indica valor diminutivo (ex.: liguilha)....


abobadilha | n. f.

Abóbada de tijolo pouco côncava....


barquilha | n. f.

Antigo instrumento com uma tabuinha lançada à água para calcular a velocidade de andamento do navio....


fraldilha | n. f.

Avental de couro usado por ferreiros, besteiros ou por porta-machados....


ambarilha | n. f.

Variedade de pêra com aroma semelhante ao âmbar....


mantilha | n. f.

Espécie de pequeno manto senhoril, geralmente de renda ou de seda, para cobrir a cabeça e o busto....


rosquilha | n. f.

Pão com formato de aro retorcido....


temperilha | n. f.

Coisa com que se tempera ou modera o calor, o frio, o sabor áspero, etc....


testilha | n. f.

Discussão acalorada....


cigarrilha | n. f.

Cigarro enrolado em folha de tabaco....


canilha | n. f.

Canudo em que se enrola o fio na lançadeira....


capotilha | n. f.

Pequena cobertura para os ombros....


envidilha | n. f.

Operação de vergar a vara da videira (que ficou da poda), atando-a à cepa....


estribilha | n. m.

Cada uma das duas peças de madeira com que o encadernador aperta os livros quando os cose. (Mais usado no plural.)...


taquilha | n. f.

Utensílio ou móvel de madeira onde se colocam os tacos de bilhar....


sextilha | n. f.

Estrofe de seis versos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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