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-cultor

-cultor | elem. de comp.

Exprime a noção de cultivador ou de criador (ex.: bananicultor; suinicultor)....


salicultor | n. m.

Pessoa que produz sal ou explora salinas....


arvicultor | n. m.

Aquele que se dedica à arvicultura....


cultor | n. m.

Cultivador....


oleicultor | n. m.

Aquele que se ocupa da oleicultura....


olivicultor | n. m.

Aquele que se ocupa da olivicultura ou da cultura de oliveiras....


pomicultor | n. m.

Aquele que se ocupa de pomicultura....


vinicultor | n. m.

Aquele que se ocupa de vinicultura....


apicultor | adj. | n. m.

Que se dedica à apicultura....


arboricultor | n. m.

Pessoa que se dedica ao estudo, à técnica e ao cultivo de árvores....


permacultor | n. m.

Pessoa que se dedica à permacultura....


monocultor | adj. n. m.

Que ou o que pratica a monocultura....


minhocultor | adj. n. m.

O mesmo que minhococultor....


minhococultor | adj. n. m.

Que ou quem pratica minhococultura....


meliponicultor | adj. n. m.

Que ou quem se dedica à criação de melíponas ou abelhas sem ferrão....


heveicultor | adj. n. m.

Que ou quem cultiva seringueiras....


olericultor | adj. n. m.

Que ou quem se dedica à olericultura ou ao cultivo de legumes....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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