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-ana

ana | n. f.

Antiga medida de comprimento....


espadana | n. f.

Objecto que tem forma de espada....


ervilhana | n. f.

Planta herbácea rasteira (Arachis hypogaea) da família das faseoláceas, com frutos subterrâneos....


burrana | n. m.

Paspalhão, que consente tudo o que queiram fazer....


canzana | n. f.

Vida de mandrião....


rabana | n. f.

Casaco, rabona....


octana | n. f.

Hidrocarboneto saturado (C8H18) que existe na gasolina....


lesbiana | n. f.

O mesmo que lésbica....


barbatana | n. f.

Cada um dos órgãos membranosos exteriores que servem para os peixes e outros animais aquáticos se moverem....


jogatana | n. f.

Hábito ou vício de jogo....


-ana | suf.

Indica aumentativo (ex.: jogatana; pobretana)....


xantana | n. f.

Substância gomosa, produzida por fermentação da glicose com a bactéria Xanthomonas campestris, usada na indústria alimentar e farmacêutica, sobretudo como espessante....


sisalana | n. f.

Fibra têxtil do sisal....


tupinambana | n. f.

Região biogeográfica que inclui o litoral brasileiro e as matas adjacentes desde a Baía até ao Rio de Janeiro....


tupiana | n. f.

Região biogeográfica que inclui o litoral brasileiro e as matas adjacentes desde a Baía até ao Rio Grande do Sul....


guaraniana | n. f.

Região biogeográfica que inclui o litoral brasileiro e as matas adjacentes desde o Rio de Janeiro até ao Rio Grande do Sul....


boizana | n. m.

Pessoa muito nutrida....


bulgariana | n. f.

Tecido de baixa qualidade, geralmente axadrezado (ex.: calças de bulgariana; camisa de bulgariana)....



Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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