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Nadas

A forma Nadaspode ser [feminino plural de nadonado] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de nadarnadar].

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nado1nado1
( na·do

na·do

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de nadar.

2. O que se pode nadar de uma vez.

3. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Modo de nadar. = ESTILO


a nado

Nadando (ex.: atravessaram o rio a nado; travessia a nado).

em nado

Na água; não em seco.

nado borboleta

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador, de barriga para baixo, movimenta simultaneamente os dois braços, que se introduzem na água de cima para baixo, e se impulsiona batendo as duas pernas ao mesmo tempo. (Equivalente no português de Portugal: estilo de mariposa.) = MARIPOSA

nado crawl

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o corpo fica virado de barriga para baixo, as pernas batem na água de forma contínua e os braços movimentam-se alternadamente em movimentos rotativos. (Equivalente no português de Portugal: estilo de crol.) = CROL

nado de peito

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador está de barriga para baixo e faz movimentos circulares de braços e pernas para os lados. (Equivalente no português de Portugal: estilo de bruços.)

nado de costas

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o corpo fica virado de barriga para cima, que as pernas batem na água de forma contínua e os braços movimentam-se alternadamente em movimentos rotativos. (Equivalente no português de Portugal: estilo de costas.) = COSTAS

nado livre

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Categoria de competição em que o nadador pode nadar em qualquer estilo, sendo normalmente escolhido o estilo de crol. (Equivalente no português de Portugal: estilo livre.)

nado sincronizado

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Disciplina da natação em que o acto de nadar é feito com acompanhamento musical e obedece a coreografia. (Equivalente no português de Portugal: natação sincronizada.)

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de nadar.
nado2nado2
( na·do

na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que já nasceu. = NASCIDO, NATO

2. Que já está no horizonte (ex.: sol nado).

etimologiaOrigem etimológica:latim natus, -a, -um.
nadarnadar
( na·dar

na·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Flutuar e mover-se na água (ajudando-se com os braços e as pernas).

2. Boiar.

3. Estar submerso.

4. [Figurado] [Figurado] Engolfar-se.

5. Ter abundantemente o gozo de.

etimologiaOrigem etimológica:latim nato, -are.
NadasNadas

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Há uma espécie de competição na qual são realizadas três provas de três diferente esportes e que recebe o nome de triátlon. Qual seria a definição para uma competição com dois esportes distintos: diátlon ou biátlon?
Como pode constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, uma competição que reúne duas provas distintas pode ser referida como diatlo, diátlon, biatlo ou biátlon. Estas duas últimas formas são consideradas hibridismos, uma vez que o elemento de formação bi- é de origem latina (bis, que significa “duas vezes”) e -atlo/-átlon é de origem grega (áthlon, que significa “prova desportiva”). Os hibridismos são geralmente desaconselhados pelos gramáticos, daí que as formas diatlo e diátlon sejam consideradas preferenciais, uma vez que o elemento compositivo di- é, tal como -atlo/-átlon, de origem grega.