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Gamo

A forma Gamopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de gamargamar], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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gamo-gamo-


elemento de composição

Exprime a noção de casamento ou união (ex.: gamofobia).

etimologiaOrigem etimológica: grego gámo, -ou, casamento.
-gamo-gamo


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de aquele que se casa ou se une (ex.: endógamo).

etimologiaOrigem etimológica: grego gámo, -ou, casamento.
gamogamo
( ga·mo

ga·mo

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Mamífero ruminante (Dama dama), da família dos cervídeos, de pele mosqueada (no Verão), cauda comprida e galhos achatados nas pontas.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Mamífero ruminante (Dama dama), da família dos cervídeos, de pele mosqueada (no Verão), cauda comprida e galhos achatados nas pontas.Imagem

2. Pele curtida deste animal.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio gammus.
gamargamar
( ga·mar

ga·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Furtar com subtileza. = SURRIPIAR

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Roubar.


verbo transitivo e intransitivo

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar encantado, apaixonado ou muito interessado. = FISSURAR, VIDRAR

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
GamoGamo

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.