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Droga

A forma Drogapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de drogardrogar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de drogardrogar], [interjeição] ou [nome feminino].

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drogadroga
|ó| |ó|
( dro·ga

dro·ga

)


nome feminino

1. Nome genérico de todos os ingredientes que têm aplicação em várias indústrias bem como na farmácia.

2. Substância que age sobre o sistema nervoso central, que pode modificar o estado de consciência e que geralmente causa habituação e danos físicos ou psíquicos (ex.: droga alucinogénica; traficante de droga). = ESTUPEFACIENTE, NARCÓTICO

3. Substância culinária que aromatiza ou dá realce à comida. = CONDIMENTO, ESPECIARIA, TEMPERO

4. Ingrediente.

5. [Popular] [Popular] Tecido de lã ou seda.

6. [Informal] [Informal] Coisa de pouca utilidade ou cuja aplicação se desconhece.

7. [Informal] [Informal] Coisa sem qualidade.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Afirmação que não corresponde à verdade. = FALSIDADE, MENTIRA


interjeição

9. Exclamação para exprimir desagrado.


dar em droga

[Informal] [Informal] Ter mau êxito. = ARRUINAR-SE, MALOGRAR-SE

[Informal] [Informal] Prostituir-se.

droga dura

A que gera um estado de dependência, provocando sintomas fortes de abstinência.

droga leve

Aquela que tem efeitos menores no organismo, gerando habituação, mas com menos consequências em caso de abstinência e com desmame considerado mais fácil.

etimologiaOrigem etimológica:francês drogue.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:drogaria.
drogardrogar
( dro·gar

dro·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer tomar uma dose excessiva de medicamentos a.


verbo pronominal

2. Tomar muitos medicamentos.

3. Fazer uso de estupefacientes.

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Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.