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ATO

A forma ATOpode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de ataratar], [elemento de composição], [nome masculino] ou [sufixo].

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-ato-ato


sufixo

1. Indica grau, cargo, dignidade ou função (ex.: antiquariato; bacharelato; emirato; interinato).

2. Indica qualidade ou situação (ex.: anonimato; estrelato; laicato).

3. Indica instituição (ex.: externato; orfanato).

4. Indica relação (ex.: gaiato; maiato).

5. Indica diminutivo (ex.: chibato; lobato).

6. [Química] [Química] Indica composto, geralmente um sal, resultante de um ácido de nome terminado em -ico (ex.: nitrato; tungstato).

etimologiaOrigem etimológica:sufixo latino -atus.

actoatoato
|át| |át| |át|
( ac·to a·to

a·to

)


nome masculino

1. Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado.

2. [Por extensão] [Por extensão] Feito, facto.

3. Fórmula religiosa.

4. [Teatro] [Teatro] Divisão principal das peças de teatro.

5. Prova universitária de fim de ano ou de curso.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Representação teatral. = AUTO


acto contínuo

Logo a seguir. = IMEDIATAMENTE

acto falhado

[Psicanálise] [Psicanálise]  Engano verbal que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente. = PARAPRAXIA, PARAPRÁXIS

acto falho

[Brasil] [Brasil] [Psicanálise] [Psicanálise]  O mesmo que acto falhado.

etimologiaOrigem etimológica:latim actus, -us, movimento, impulso, empurrão, impetuosidade, direito de passagem, medida agrária.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ato.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: acto.
grafiaGrafia no Brasil:ato.
grafiaGrafia em Portugal:acto.
ato-ato-


elemento de composição

Prefixo do Sistema Internacional (símbolo: a) que, colocado antes de uma unidade, a multiplica por 10-18. = ATTO-

etimologiaOrigem etimológica:dinamarquês atten, dezoito.

ataratar
( a·tar

a·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apertar e dar nó em.

2. [Figurado] [Figurado] Ligar, unir.

3. Tornar inábil, impedir, sujeitar, cativar.


verbo pronominal

4. Cingir-se, ater-se.

5. Atrapalhar-se.

6. Perder o fio do discurso.


não atar nem desatar

[Informal] [Informal] Não tomar decisão ou iniciativa (ex.: ela não atava nem desatava e eu fiquei sem saber o que fazer). = HESITAR, VACILAR

[Informal] [Informal] Não dar ou não ter solução; não evoluir ou não se resolver (ex.: já passaram vários anos e estes casos não atam nem desatam).

etimologiaOrigem etimológica:latim apto, -are, adaptar, acomodar, juntar.

ATOATO

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.